Ontem, dia 27 de maio de 2011, índios Guajajara (Tentehar) da TI Morro Branco, no município de Grajaú, iniciaram o ciclo de reuniões e conversas sobre, o Rito do Moqueado (Wyra’ohaw) o qual será promovido no mês de setembro por toda a comunidade.
Estiveram presentes na reunião, além de lideranças indígenas, pais das meninas moças, a Secretária Municipal de Educação de Grajaú (SEMED), FUNAI, acompanhando a reunião e dando apoio para aquela comunidade, na forma de discussão sobre “como promover um rito em uma comunidade indígena que sofre os impactos da sociedade não índia de forma tão forte por se encontrar em um universo urbano!”.
Estive lá também como antropólogo do município e funcionário do Município, vendo a realidade da comunidade do Morro Branco, me pergunto como estão os outros indígenas que vivem em áreas urbanas? Como vivem? sobrevivem e conseguem se relacionar com a sociedade envolvente local e as varias esferas públicas que permeiam esses povos.
A angustia do antropólogo frente a tais indagações são assistidas e compartilhadas por alguns elementos sociais tanto a níveis de política públicas, como também a níveis de pesquisa de campo. O morro Branco é uma terra indígena, dentro de uma cidade que por ter crescido consideravelmente, acabou por se estender até essa comunidade de forma estreita e rápida.
Atualmente a mesma TI é composta por mais de 14 aldeias espremidas em um território minúsculo de 700 metros quadrados e que vivem em estado simbiótico com a cidade de Grajaú, algo de extrema importância para o pesquisador que quiser realmente perceber, conhecer e estudar profundamente a realidade dos povos indígenas em áreas urbanas.
Falo agora não mais como antropólogo, mais como uma criança recém adotada pela cidade de Grajaú. A Comunidade do Morro Branco tem seus problemas, mais são pessoas lutadoras por seu estado recente de permanência muito próximo da cidade, e tem seus costumes, ritos, festas e cultura ainda preservadas de forma forte e consciente, também com seus mitos e lendas vivos na memória dos mais velhos.
Então decide fazer um relato a partir de hoje sobre aquela comunidade aqui em nosso blog, dessa forma, como se o mesmo fosse um DIÁRIO DE CAMPO, da pesquisa de campo que estou estabelecendo entre eles.
Dessa forma, devemos nomear esse primeiro relato como Morro Branco 001. Segunda-feira teremos mais.
Att,
Estiveram presentes na reunião, além de lideranças indígenas, pais das meninas moças, a Secretária Municipal de Educação de Grajaú (SEMED), FUNAI, acompanhando a reunião e dando apoio para aquela comunidade, na forma de discussão sobre “como promover um rito em uma comunidade indígena que sofre os impactos da sociedade não índia de forma tão forte por se encontrar em um universo urbano!”.
Estive lá também como antropólogo do município e funcionário do Município, vendo a realidade da comunidade do Morro Branco, me pergunto como estão os outros indígenas que vivem em áreas urbanas? Como vivem? sobrevivem e conseguem se relacionar com a sociedade envolvente local e as varias esferas públicas que permeiam esses povos.
A angustia do antropólogo frente a tais indagações são assistidas e compartilhadas por alguns elementos sociais tanto a níveis de política públicas, como também a níveis de pesquisa de campo. O morro Branco é uma terra indígena, dentro de uma cidade que por ter crescido consideravelmente, acabou por se estender até essa comunidade de forma estreita e rápida.
Atualmente a mesma TI é composta por mais de 14 aldeias espremidas em um território minúsculo de 700 metros quadrados e que vivem em estado simbiótico com a cidade de Grajaú, algo de extrema importância para o pesquisador que quiser realmente perceber, conhecer e estudar profundamente a realidade dos povos indígenas em áreas urbanas.
Falo agora não mais como antropólogo, mais como uma criança recém adotada pela cidade de Grajaú. A Comunidade do Morro Branco tem seus problemas, mais são pessoas lutadoras por seu estado recente de permanência muito próximo da cidade, e tem seus costumes, ritos, festas e cultura ainda preservadas de forma forte e consciente, também com seus mitos e lendas vivos na memória dos mais velhos.
Então decide fazer um relato a partir de hoje sobre aquela comunidade aqui em nosso blog, dessa forma, como se o mesmo fosse um DIÁRIO DE CAMPO, da pesquisa de campo que estou estabelecendo entre eles.
Dessa forma, devemos nomear esse primeiro relato como Morro Branco 001. Segunda-feira teremos mais.
Att,
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